
Eis que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso aparece mais uma vez sob os holofotes da mídia e com uma declaração polêmica. FHC quer a descriminalização da maconha para uso pessoal e defendeu essa idéia no relatório da Comissão Latino-Americana Sobre Drogas e Democracia (da qual é um dos presidentes).
Para ele a guerra contra as drogas não resolve da forma como é feita então está na hora de liberar. Não que isso signifique tolerância. FHC disse que sabe os males que a droga pode causar e que após a liberação para consumo próprio deveriam ser criadas campanhas de concientização contra o uso da erva-do-capeta. Seriam nos mesmos moldes das contrárias ao consumo do álcool e do cigarro (que, cá entre nós, não adiantam nada).
O cidadão que quisesse comprar seu cigarrinho poderia fazê-lo, quem sabe em uma farmácia, um armazém, um boteco. Tudo dentro da normalidade e da legalidade.
Em uma entrevista à Miriam Leitão para a Playboy (1984) o ex-presidente afirmou ter "dado um tapinha" na época de juventude por influência das primas. Diz ele que não gostou. Será mesmo? Bom isso não importa.
Pode ser que a descriminalização ajude a minimizar os efeitos da guerra do tráfico, porém, imagina se é o sapo barbudo que dá uma declaração dessas!!! Já implicam com o pobre homem por causa da cachacinha, imagina maconha. Mas o FHC é intelectual, letrado, fala diversos idiomas, lutou contra a repressão da ditadura...
Ele pode?
Saiba mais:
FHC quer descriminalização da maconha para uso pessoal (pessoal? dele?) =P
"As 30 melhores entrevistas da Playboy", trechos (Observatório da Imprensa)
Foto: Google Images
Para ele a guerra contra as drogas não resolve da forma como é feita então está na hora de liberar. Não que isso signifique tolerância. FHC disse que sabe os males que a droga pode causar e que após a liberação para consumo próprio deveriam ser criadas campanhas de concientização contra o uso da erva-do-capeta. Seriam nos mesmos moldes das contrárias ao consumo do álcool e do cigarro (que, cá entre nós, não adiantam nada).
O cidadão que quisesse comprar seu cigarrinho poderia fazê-lo, quem sabe em uma farmácia, um armazém, um boteco. Tudo dentro da normalidade e da legalidade.
Em uma entrevista à Miriam Leitão para a Playboy (1984) o ex-presidente afirmou ter "dado um tapinha" na época de juventude por influência das primas. Diz ele que não gostou. Será mesmo? Bom isso não importa.
Pode ser que a descriminalização ajude a minimizar os efeitos da guerra do tráfico, porém, imagina se é o sapo barbudo que dá uma declaração dessas!!! Já implicam com o pobre homem por causa da cachacinha, imagina maconha. Mas o FHC é intelectual, letrado, fala diversos idiomas, lutou contra a repressão da ditadura...
Ele pode?
Saiba mais:
FHC quer descriminalização da maconha para uso pessoal (pessoal? dele?) =P
"As 30 melhores entrevistas da Playboy", trechos (Observatório da Imprensa)
Foto: Google Images
4 comentários:
A questão é: pode o Estado interferir em qwuestões de foro EXCLUSIVAMENTE pessoal?
Esta é a verdadeira questão.
O tráfego de drogas não vai reduzir pela liberação da maconha, de nada vai adiantar (isto que nem estou questionando se é bom ou ruim), apenas deveriam se preocupar com o que realmente movimenta este mercado que seriam a heroína, o crack ... e tantas outras muito mais perigosas para saúde do indivíduo consumidor. Fora que as "pérolas" do FHC serão sempre bem vistas ... concordo com o Felipe quando diz "imagina se fosse o Lula falando isto...".
Verônica Elias
fanfarronisse.
chama o Capitão Nascimento que ele resolve.
Antes eu era desfavorável à descriminalização. Hoje, minha opinião é dividida. Não fumo maconha, nunca fumei, assim como não bebo, mas acho que as pessoas podem ter o direito a escolher o que querem fazer da vida, não?
Uma vez uma atriz global já falou ser favorável à discriminalização porque prefere não ver o filho indo ao morro pra fumar unzinho.
Ao contrário da Veronica, acredito, sim, que o tráfico da maconha vai diminuir. Afinal, como não estarão mais às margens da lei, qualquer um vai poder vender. Porém, não adianta só discriminalizar: tem que fiscalizar, criar regras e tal. Se serão cumpridas? Aparentemente não, mas a esperança é como sogra: nunca morre.
Abraço
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