quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Top 5 - Futebol Bizarro

Top 5 das bizarrices futebolísticas no mês de setembro.

1. O atacante Wellington Dias quer uma vaguinha na seleção. Só que não na do Dunga... na do Bernardinho. Gol de mão escandaloso que deu a vitória para o Paraná sobre o Ceará na 25ª rodada da Série B. (19/09)




2. Erro "fenomenal" do zagueiro André Dias. Falha de comunicação entre ele e o goleiro Bosco. Ronaldo, que o que tem de gordo tem de craque, aproveitou. Depois Washington empatou, impedido. Clássico da 26ª rodada do Brasileirão. (27/09)




3. Futebol ou pólo aquático? Beira-Rio sem o "beira", era só "rio" mesmo. Jogo prejudicado, o gramado do estádio é excelente, mas a chuva do final de semana foi demais! Mas segundo a Comissão de Arbitragem "jogo marcado, jogo jogado". E faca na caveira 02! No fim empate em 0x0. 26ª rodada do Brasileirão. (27/09)




4. O goleiro Rafael, ex-Santos, não contente em defender, também deu uma de armador do time do Verona. Na verdade, ele disse que tentou fazer o gol, mas acabou saindo um lançamento na medida. Rafael ganhou o apelido de “Pazzo Scatenato” (Louco Maluco, em português). Vitória do Verona por 2x0 sobre o Ternana, 3ª divisão italiana. (21/09)




5. Tem horas que a vontade é tanta... O juiz suíço Massimo Busacca não aguentou e pôs pra fora "regando" o gramado. Jogo entre Al-Gharafa e Al-Khor, pela Liga do Qatar. Bussaca é o mesmo que fez gestos obscenos para a torcida no confronto entre Baden e Young Boys, pela Copa da Suíça... (12/03)






Vídeos: Youtube

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Um tapinha não dói


Não, a polêmica da vez não é o baile funk. O “tapinha” em questão é a gíria usada por usuários de maconha e a polêmica é sobre a descriminalização das drogas, mais especificamente a cannabis sativa. Não é uma questão nova. Há muito tempo essa discussão permeia diferentes setores da sociedade: governantes, sociedade privada, usuários, não-usuários, etc. Será que esse “tapinha” dói?

Depende. Usuários dizem que não, é algo natural, alivia o estresse e não causa maiores efeitos colaterais. Os mais conservadores, por sua vez, ressaltam possíveis males à saúde e a alteração de comportamento imprevisível de quem se droga. O que é melhor, ou menos pior?

Não gosto de ficar em cima do muro e tenho minha opinião sobre a descriminalização da maconha. Sou favorável. Nunca utilizei e nem quero, não tenho a mínima vontade. Faz mal? Talvez, mas o cigarro e o álcool também o fazem, mesmo assim são consumidos sem freios perante a uma sociedade que vê e dá de ombros. Então que se libere a maconha. Penso que no momento em que deixa de ser algo proibido, muitos deixarão de usar. O que é proibido é mais excitante, mais divertido. Quem seguir usando que entre no mesmo nível dos fumantes e alcoólatras. Todos têm uma escolha.

Não sou daqueles que pensa que liberando o uso da maconha a criminalidade tende a diminuir drasticamente. Existem outras drogas, mais caras, mais rentáveis para quem as comercializam. Mesmo assim a erva, chamada pelos traficantes de “o preto” (enquanto a cocaína, por exemplo, é “o branco”), segue sendo uma espécie de porta de entrada dos chamados filhinhos de papai, jovens de classe média, na criminalidade. Eles passam a ser o “vapor” dos traficantes nas baladas, escolas, universidades.

Imaginem agora se a maconha, o “preto”, a cannabis, erva ou qualquer nome que queiram dar fosse vendida em uma tabacaria, por exemplo. Sem que houvesse uma imersão de mais e mais pessoas no submundo do crime. A criminalidade em torno das drogas não iria acabar, mas que pelo menos não aumente. A descriminalização pode ser um caminho. Esse “tapinha” pode até doer na sociedade no início, mas ainda sim é melhor do que um tiro.



PS1: Mais um da cadeira de Redação III.

PS2: O professor tem predileção por temas polêmicos.

PS3: Chuva e frio, as duas coisas que mais detesto na vida. ¬¬



Foto: Imagem do curta "Tapa na Pantera" com a atriz Maria Alice Vergueiro. (Reprodução)

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Tolerância Zero


Discussão no trânsito. De repente um dos motoristas envolvidos no acidente saca um revolver e dispara uma, duas, três vezes contra o motorista do outro veículo. Bam, bam, bam. Com certeza você já leu algo parecido em alguma página policial uma, duas, três ou mais vezes. Fatos como esse ilustram bem a situação a que chegaram as relações humanas do nosso cotidiano. A tolerância para com o próximo inexiste. Partimos para atitudes extremas.

Jogamos a culpa no estresse. Pressão no trabalho, pressão familiar e até pressão arterial. Não possuímos mais a virtude da empatia, aquela que nos coloca, mentalmente, na posição do outro antes de tomar uma atitude. A ação leva a uma reação imediata e desprovida de raciocínio. Bam, bam, bam. Tolerância zero.

O mundo está cada vez mais intolerante. As pessoas, individualistas e egoístas. Alguns de nós parecem querer distância de todos os outros, não querem ouvir opiniões, críticas e nem elogios. Não querem sentir cheiros, gostos e toques que não o próprio. Sonham em ser ilha, não um ser que vive em sociedade. Cada vez mais as atitudes do outro nos incomodam. Aumenta o tal do estresse, a pressão e... bam, bam, bam. Até quando?

Estamos descontentes com o próximo, com o mundo. Porém nada fazemos para mudar a situação. Talvez não queiramos enxergar, mas antes do próximo, do mundo, estamos nós mesmos. Somos a base desse tipo de mazela urbana, cotidiana. Portanto, além de conhecer-te, “tolera-te” a ti mesmo, antes de tudo. Ou, pelo menos, conte até dez...



PS1: Esse é mais um texto da cadeira de Redação Jornalística III. Vou aproveitá-los para alimentar o blog.

PS2: "Alimentar o blog". Isso me lembrou dos tamagochis.

PS3: Alguém ainda tem um desses "bichos"???




Foto: Google Images

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Agosto, o mês do desgosto?



Talvez possam pensar que sim, que o mês do "cachorro louco" para mim foi o mês do desgosto. Estava sumido, nenhuma postagem. Calma, estou vivo, bem e agosto me trouxe uma grata surpresa. Um estágio em um lugar onde, parafraseando o Faustão (Deus, a que nível desci), vou crescer tanto no pessoal, quanto no profissional.

Vou aproveitar a deixa e publicar aqui o primeiro texto produzido por esse que, humildemente, vos escreve, produzido na aula de Redação Jornalística III. Um breve perfil, um pouco caretinha até (para quem está acostumado a ler essa bagaça), mas vale o registro. Lá vai!


Quem conheceu aquele menino tímido nos anos 90 jamais diria que seria um comunicador. Contrariando a lógica, mesmo com seu jeito introspectivo, decidiu estudar Jornalismo na Faculdade. Felipe Nabinger, agora com seus 24 anos, precoce queda de cabelos e muito mais comunicativo dedica-se ao radiojornalismo. Ouvia os amigos dizendo “tens boa voz” e tamanha a insistência decidiu acreditar.

Hoje Felipe é estagiário da Rádio Gaúcha. Melhor dizendo, desde ontem Felipe é produtor da Rádio Gaúcha. Depois de dois anos de muito aprendizado e prática com um estágio na Rádio Unisinos FM, fora selecionado, na primeira vez em que participava de um processo seletivo do Grupo RBS, para a vaga de produtor do Departamento de Esportes.


Em sua nova rotina ele tem que se habituar ao horário “móvel” do seu expediente que pode ser à tarde ou à noite (nos dias em que não tem aula na Unisinos). Acorda cedo independente disso, por volta das 7h da manhã. Um banho para, efetivamente, acordar. A barba faz apenas duas vezes durante a semana, vantagem de quem trabalha com rádio e não televisão. Um bom café da manhã e a leitura dos jornais Zero Hora e VS do dia. Assiste um pouco de televisão e parte para Porto Alegre. O trajeto, somando-se trem São Leopoldo-Porto Alegre e ônibus Mercado-Rádio Gaúcha leva cerca de 1h20min.


Ao longo das 6h em que está na rádio Felipe auxilia os produtores dos programas esportivos. Rádio-escuta, redação de notas, contato com os repórteres. Tudo muito novo, apesar da experiência anterior na rádio da universidade. Todos os dias aprendendo com as pessoas que admirava profissionalmente mesmo conhecendo apenas suas vozes. Agora vê seus rostos. Agora, prepara-se para ser um deles.




PS1: Estou feliz feito pinto no lixo. Nunca vi um pinto no lixo, nunca entendi bem essa expressão, enfim...

PS2: Sim, vou postar com maior frequência. Continuem comentando, isso anima.

PS3: Preciso de sugestões e companhias para atividades sócio-culturais vespertinas nas segundas e terças. Sim, esses são os dias que eu estou de folga, o resto eu labuto.



Foto: Momento fake as pampas, essa foto é na Unisinos FM e não na Gaúcha. Usem a imaginação. =P Arquivo Pessoal.